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O Colégio de Biologia Humana e Saúde e a Comissão de Laboratório Clínico e Genética Humana de Bioquímicos Clínicos da Associação Nacional de Bioquímicos (LabGen-ANBIOQ) elaboraram o Procedimento Técnico de Avaliação e Otimização de Cartas de Controlo de Qualidade Interno no Laboratório Clínico. Este procedimento é fruto da visão comum de equipa plural e de consciência integradora de diferentes competências, experiências e conhecimentos, e que se pretende alargada a toda a comunidade de profissionais de saúde.

Neste documento são introduzidos vários conceitos inovadores no laboratório clínico português, entre outros a métrica da incerteza da medição, a avaliação e adaptação das Normas de Orientação Clínica da Direção Geral de Saúde (DGS) ao laboratório clínico, e ainda a Avaliação do Risco Clínico de um doseamento.

A publicação do presente procedimento tem como objetivo prestar apoio não só aos profissionais do laboratório clínico, como a todos aqueles que desejem adicionar valor aos laboratórios onde exercem funções, e deste modo contribuir para uma melhoria significativa da competência técnica dos laboratórios clínicos em Portugal.

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A European Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (EFLM), através do Task and Finish Group of Practical Approach to Measurement Uncertainty, publicou recentemente o artigo “Measurement uncertainty for practical use”, onde emite um conjunto de recomendações de cálculo prático da incerteza de medição e incerteza expandida de medição, que em conjunto com as novas ferramentas de cálculo do RCV e dos Requisitos de Qualidade laboratorial apresentadas na nova Base de Dados de Variabilidade Biológica, validam o reconhecimento internacional do documento conjunto CBHS-OBIO / LabGen-ANBIOQ, de otimização das cartas de controlo interno apresentado em 2012, com  atualizações em 2016 e em 2018. Este documento introduziu metodologias inovadoras de tratamento dos dados produzidos pelo laboratório clínico, as quais permitem avaliar o impacto clínico laboratorial dos doseamentos efectuados.

Neste sentido, a Ordem dos Biólogos e a Associação Nacional de Bioquímicos divulgam agora um conjunto de respostas às questões que têm surgido sobre este tema.

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O cálculo da osmolalidade urinária depende da determinação da concentração dos componentes que primariamente contribuem para a pressão osmótica urinária e são os mesmos que contribuem também para a pressão osmótica plasmática (sérica). Isto é, como a maior utilidade do parâmetro de osmolalidade urinária é o seu uso em quociente comparativo com a osmolalidade plasmática/sérica (4,5), a fórmula de cálculo que o laboratório clínico usar para a osmolalidade urinária, na sua rotina de trabalho, deve ser a mesma usada para a osmolalidade plasmática (com os mesmos compostos calculados nas amostras biológicas: soro e urina, respetivamente).

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